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MensagemAssunto: Corredores   Corredores Icon_minitimeQua Ago 12, 2009 9:39 pm

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MensagemAssunto: Re: Corredores   Corredores Icon_minitimeQua Ago 12, 2009 9:40 pm

BY HARMONY MULLER
Played by Ritta

Dois de Novembro de 1978 - Manhã
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"Livros caídos"



Eu estava inconsciente, a desfrutar do meu sono – não de beleza, demasiado fútil para mim dizer que sou bonita. Uns gritinhos histéricos – obviamente femininos – despertaram-me, fazendo-me abrir os olhos e abrir a boca num gracioso bocejo.

Sentei-me na cama, esfregando com leveza cada um dos meus olhos, que se tornaram ameaçadores quando pousaram nas três garotas que punham a conversa em dia, sentadas displicentemente numa das camas vazias – que não eram muitas, por sinal.

Sim, eu tinha o sono leve e, por qualquer barulho acordava. E o melhor é que demorava para adormecer de novo, o que me faria estrangular cada uma das sonserinas se fosse muito cedo. Para sorte delas, não era muito cedo, por isso apenas as olhei com desprezo, levantei-me da minha cama, e rumei para o banheiro.

Eu, assim que cheguei à puberdade, habituei-me a, depois do banho e enquanto escolho as peças de roupa que eu visto, ver o meu corpo nu – àquela altura, todos os dias havia uma pequena mudança nele – e isso tornou-se um hábito. Tirei a fina toalha que me cobria, à frente de um espelho que havia no quarto – um feitiço protegia as minhas colegas de verem a minha pele branca e macia – e vesti a lingerie.

Eu tinha curvas graciosas e magras e uma barriga imperceptível. Os meus seios eram em forma de gota, alvos como toda a minha pele, mas grandes. Tinha coxas torneadas e quadril não muito grande, proporcional a mim. Os meus cabelos, cortados num tamanho médio, com uma franja pequena a antever os meus olhos, eram negros e brilhantes. Os meus olhos pareciam safiras de tão belos e puros eram – e pareciam ser.

Depois da minha minuciosa observação, comecei a vestir uma segunda pele preta e meia-calça da mesma cor. Por cima, um vestido casual de Verão cor-de-laranja e um cárdigan preto de botões brilhantes. Calcei uns simples ténis cor-de-laranja e, nas orelhas, pus uns quadrados simples e dourados. No meu pescoço alvo, coloquei um colar de corrente dourada com um pingente de câmara fotográfica e, no meu dedo anelar, um anel simples.

Penteei cuidadosamente os meus fios de breu, deixando-os lisos e soltos. Nos meus lábios, um lipgloss alaranjado, com odor a citrinos. Um risco preto delineava os meus espantosos olhos azuis.

Aproveitei aquela manhã de Domingo para ir entregar dois livros à biblioteca, que eu tinha usado para uma pesquisa de DCAT. Os livros eram grossos, de páginas amareladas do tempo, com capas de couro rugosas, com letras floreadas a fazer os títulos.

Andava pelos corredores térreos, de livros nos braços, vestida excentricamente – como sempre, digamos de passagem -, de expressão séria e impenetrável no meu rosto, os olhos frios a observarem cuidadosamente cada pessoa, cada lugar.

Os meus pensamentos fluíam, sobre nada de especial, aliás, apenas a tentarem perceber se o rumor que uma marca macabra assolara os céus do castelo, ontem à noite, era verdadeiro. Se fossem – e aquela era, obviamente, a marca do Lorde das Trevas – devia ter sido Bellatrix Black que fizera alguma coisa.

Mas eram só rumores e eu, certamente, nada tinha a ver com isso.

Presa aos meus pensamentos e à minha mente complicada, não notei quando tropecei num alto do chão – ou numa pedra, talvez, sequer vira o que fora – e, para não cair, deixar cair os livros, que bateram no chão, causando um barulho surdo.

Baixei-me parcialmente para os apanhar – dado que queria despachar-me rápido –, mas mal as minhas mãos tocaram na superfície rugosa de um dos livros, outras mãos apanharam-nos para mos entregar.

Levantei, me pronta para desferir comentários ferinos e ver quem teria apanhado os meus livros, quem tinha tocado nos meus pertences.

Que Merlin queira que não seja algum mestiço ou algum sangue-ruim, para bem dele.
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MensagemAssunto: Re: Corredores   Corredores Icon_minitimeQua Ago 12, 2009 9:42 pm











    BY AMOS DIGGORY
    Played by Lippe


      Se tudo que aconteceu no dia anterior fosse um sonho, ele não queria acordar nunca mais. A noite tinha provado que ele tinha realmente amigos verdadeiros, mesmo que cada um fosse para o seu lado podia contar com eles. Principalmente com as garotas, sempre teve a facilidade de ter mais afinidade com elas, por serem diferentes dele, o próprio lufano poderia decifrar como atraia a amizade delas. E graças a elas estava apaixonado e tinha conseguido ser feliz, mesmo que tivesse ajuda ilustre de um liquido que ele não queria ver por um bom tempo. A noite seria mais mágica se não fugisse antes da festa acabar, fugiu bem acompanhado, mas depois se sentiu envergonhado pelo que tinha feito. Fugiu por causa de uma marca que apareceu nos céus da escola, a principio tudo seria um terror e tinha sido aos seus olhos, mas nada de mais aconteceu, e conseguiu deixar a corvina que acompanhou durante a festa até a entrada de sua casa.

      Acordou graças a uma coruja que bicava desesperadamente a janela ao lado de sua cama, maldita coruja. Sem levantar da cama apanhou a varinha e abriu a janela com um balançar fazendo a ave sobrevoar o quarto e pousar em sua perna coberta por um cobertor. Sorriu a ave que deixou cair um pedaço de pergaminho de sua perna e levantou vôo seguindo seu rumo para longe da escola e perto do sol nascente. Só de ter visto a ave já sabia de quem era a correspondência, sua mãe. Olhou para os lados e viu que seus amigos ainda dormiam, ainda permaneciam no sono de beleza como brincava um deles.

      Como imaginava, a carta era da sua mãe e se referia à fantasia e também a como ele se comportou na festa, como foi com as garotas. Diggory era o orgulho da mãe e ela gostava de saber noticias sobre o rapaz, mesmo que nada de interessante acontecia com ele, ela queria saber, era uma forma de ajudá-lo e até puni-lo pelas atitudes, ele cooperava porque não queria que uma cena do terceiro ano se repetisse, quando ela lhe enviou um berrador no meio do jantar. Horrível aquela lembrança. Tinha que responder antes que um berrador chegasse. Levantou em um pulo, e rumou para o banheiro. O banheiro era só para ele, ninguém para incomodá-lo. O lufano tomou um banho demorado. Vestiu uma roupa mais light, sem aquele uniforme tradicional. Domingo, fez o jovem vestir uma roupa menos informal, era o dia de descanso dos alunos.

      Diggory não precisava monitorar, tinha o dia livre e iria aproveitar, para quem sabe encontrar o amigos e conversar sobre a festa do dia anterior, talvez ver a garota que balançou seu coração. Não sabia se a timidez deixaria ele ser o mesmo, a única certeza do dia era que ele tinha que ir ao corujal e responder a carta de sua mãe. A resposta estava em seu bolso e o corujal era o destino daqueles minutos. E depois o café da manhã.

      Seus passos largos e vagos nem faziam barulhos pelo corredor, nem queria que fizesse, a sutileza o acompanhava, junto com o sorriso estampado na cara. Cumprimentou os quadros e até a Dama Cinzenta, era sim esse o Diggory que todos conheciam, só faltava uma coisa, ajudar os outros. E isso não estava longe de acontecer.

      No final do corredor uma garota caminhava as presas, quase nem dava para ouvi-la, estava parecendo uma cobra, um gato. O lufano ficou curioso para saber que seria a misteriosa, a misteriosa nos trajes pretos e laranja. Apertou os passos, iria dar um susto nela, nem sabia se a conhecia, mas não importava estava muito feliz para se estressar naquela manhã. O feitiço virou contra o feiticeiro.

      Ele se assustou quando um objeto caiu quase em cima de seu pé. As sobrancelhas arquearam e os joelhos dobraram, observou a capa daquele livro, a capa negra e as letras escrita a mão. Não reconheceu o livro, mas sabia que pela cara era relacionado à magia das trevas. Defesa ou ataque quem se importava? Cada aluno com seus gostos. Apanhou o livro do chão após sentir duas mãos geladas entrarem em contado com as suas. Sorriu.

      - É... Deixou cair senhorita. – resumiu um pouco sem graça pelo contado que teve com a aluna. – Para que tanta presa em plena manhã de domingo? Não sabe que a biblioteca só abre depois do almoço? – indagou ainda sem entregar o livro, tinha se esquecido do livro que estava em suas mãos, apenas queria se desculpar com ela. O pior é que ele a conhecia, isso que acabou o fazendo ficar mais enrolado. Permaneceu com o sorriso, pensando no que mais poderia dizer. – Que eu saiba não acorda tão cedo, senhorita. Alguma coruja bicou sua janela esta manhã? – brincou, poderia ter ficado sem a brincadeira, mas ele era extrovertido, curioso e enxerido. Amos Diggory.

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MensagemAssunto: Re: Corredores   Corredores Icon_minitimeQua Ago 12, 2009 9:44 pm

BY HARMONY MULLER
Played by Ritta

Dois de Novembro de 1978 - Manhã
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"Desprezivel Lufano"




    Senti a minha pele fria, gelada, encostar-se a uma quente, demasiado quente. Tirei de imediato as minhas mãos, livrando-as do toque quente do garoto.

    Levantei-me – dado que as minhas costas estavam inclinadas porque eu me baixei para buscar o meu livro –, altiva e olhei com desprezo a face levemente ruborizada do lufano à minha frente. Torci o nariz, cruzei os braços, passei o meu peso para a outra perna, encarando-o friamente, com uma sobrancelha levemente levantada.

    Era Amos Diggory, um texugo desprezível, que eu tinha à minha frente, encarando-me com uma boa-disposição esquisita. Quem ficaria bem-disposto por estar a encarar uma sonserina, num corredor quase deserto?! Só o – apesar de sangue-puro – desprezível lufano Diggory.

    Sim, estou a repetir demasiado o adjectivo desprezível, mas não tenho culpa que ele seja parecido com uma barata – aqueles insectos absolutamente nojentos, sabe? Yuc!


    - É... Deixou cair senhorita.- Novidade! Sequer tinha reparado, sabe?! Dei uma risada sarcástica, ainda o olhando friamente, à espera que ele me entregasse o livro e sumisse da minha vista. Vá lá, meu Merlin, só um pouquinho de sorte, por favor?! – Para que tanta presa em plena manhã de domingo? Não sabe que a biblioteca só abre depois do almoço?- Eu não acreditava que me tinha esquecido completamente que a biblioteca só abre depois do almoço! Muito menos, que fora o texugo que me lembrara! Mas eu não lhe dei o gostinho de saber que eu me esquecera, apenas abri os meus lábio num sorriso sarcástico, antes de responder gelidamente:

    - E quem foi o energúmeno que te disse que eu ia para a biblioteca? Sinto muito dizer-te, Diggory, mas quem quer que seja, enganou-te muito bem.- Acrescentei, num risinho sarcástico:- Não é só na biblioteca que se Lê livros.

    Descruzei os braços, mantendo-os rectos ao lado do meu corpo enquanto que, sem ele reparar, uma das minhas mãos apalpava a minha varinha, que estava escondida num bolso imperceptível do meu vestido.

    Mas só imperceptível para lufanos idiotas, como o Diggory.

    E para pessoas com a percepção pouco aguçada. Exactamente o contrário de mim – não me querendo gabar, é claro, não sou dessas.


    – Que eu saiba não acorda tão cedo, senhorita. Alguma coruja bicou sua janela esta manhã?- Estreitei os olhos com aquela pergunta, notando o lufano um enxerido de primeira. E eu que pensava que a Skeeter é que fosse a fofoqueira de plantão! Bufei, cruzando os braços de novo, abaixando a sobrancelha e passando o peso do corpo para a outra perna. Os meus olhos azuis denotavam uma fúria, que logo se acalmou, permitindo-me responder, venenosa como uma serpente prestes a dar o bote:

    - Eu não me meti na sua vida, pois não, Diggory? Então não se meta na minha, porque você não tem nada a ver com isso.- Bem, já estava na hora de passar os meus – irrelevem que os livros eram da biblioteca, sim? – livros, para a minha posse, não? Que eu ainda queria desinfectar a pele alva das minhas mãos, por terem tocado nas do enxerido, hoje, se possível.- E, agora, será que já podes entregar-me os livros, Diggory?- ”Ou isso é demais para o teu cérebro minúsculo?”, completei em pensamento. Pois, ele não me impedia de pensar o que eu diria se não soubesse as consequências que teria. Afinal ele é monitor, certo?

    E, para mim, guerrilhas com monitores não, por favor!

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MensagemAssunto: Re: Corredores   Corredores Icon_minitimeQua Ago 12, 2009 9:45 pm

BY AMOS DIGGORY
Played by Lippe

    Estar perto de algum aluno da Sonserina não era de seu feitio. Amos Diggory preservava muito a paz entre as casas e tinha na cabeça a idiotice de que todos tinham seu lado bom, nem todos. Porém toda a sua babaquice de ser, e de ver o mundo acabou há quase três anos atrás quando fora atacado por um aluno em seu último ano. Que ódio sentiu naquele dia, que vontade de acabar com aquele ser, ficou mesmo só na vontade, aprendeu a perder e a se sentir humilhado, passar por uma humilhação na frente de muitos da escola – que na hora parecia ser a escola toda – não é para todos, e ninguém nem o pior dos piores merecia isso. Desde então ele aproveitou seu cargo para retirar informações sobre os ‘serpentes’, tanto para se defender, quanto para ataca-los, estava agindo como um da casa deles, porém ainda tinha dentro de si algo que eles não tinham, algo que muitos daquela casa não teriam.

    Encarou a garota sorrindo, tinha que se desculpar – isso era de seu feitio – porém não o fez, aproveitou para usar um pouco do que aprendeu com a influencia dos marotos, na verdade nem dava os créditos aos rapazes, até porque não era tanta influencia era alguns conselhos vindos deles que ele acabou aprendendo quando usar, e usa com seu cargo de monitor.

    - Ninguém me disse, apenas suspeitei... – para que aquela resposta. Ela havia lhe dando uma bem pior, algo que nem ele queria ter ouvido. Arqueou as sobrancelhas em um olhar severo para a garota, descendo os olhos para a capa do livro e o abrindo observando a sua contracapa, o fazendo sorrir e voltar a olhar para o semblante feminino a sua frente. – Pode até não estar indo para a biblioteca... Porém deverá devolve-lo hoje. – sorriu satisfeito e apontou com o dedo indicador para a última data em uma pequena ficha que tinha além da data de retirada e de entrega prevista, o nome da aluna, a casa e o ano em que ela está, e o ano em que estão atualmente. – Como indica aqui.

    Sorridente como nunca, observou o andar das mãos dela, o descruzamento dos braços e o cair de suas mãos dentro dos bolsos de suas vestes. Sinais de desconfortos, e também de tédio. Interessante. Porém era tão óbvio aqueles movimentos, colocar as mãos no bolso para segurar algo objeto que lhe desse segurança, e esse objeto era a varinha, todo bruxo usava da mesma tática quando estava nervoso, sendo confrontado e com certeza quando não tinha o conforto e a intimidade com a outra pessoa. Diggory balançou a cabeça negativamente abaixando seu olhar e folhando o livro, curioso, sem dar atenção as próprias letras das páginas que passavam, fazendo uma leitura por cima. Poções avançadas, e feitiços de níveis altíssimos, fora criaturas que ele conhecia só de colocar os olhos sobre elas – animais, o jovem entendia de tudo.

    - Não está pensando em retirar do bolso a sua varinha, está? – falou sem olhar para a sonserina. – Acredite, conseguirá fazer o que deseja, que é me acertar um feitiço... – folhando algumas páginas mais e olha para ela estreitando os seus olhos e sem sorrir. – Mas acredite, seja lá o dano que eu sofra você receberá uma punição severa, seus pontos irão ser diminuídos em quinze e ainda passará uma longa detenção comigo. – era mentira a parte de ser retirado tantos pontos de sua casa, porém a detenção ele podia, tinha uma forte influencia com o corpo docente da escola, principalmente com o diretor de sua casa.

    Tornou a encarar o livro em suas mãos o fechando rapidamente. E esticando o livro a ele em um gesto de devolução, um gesto que ele normalmente fazia durante quase todo o ano. Ajudar os outros e ser gentil era assim. Mas a sonserina conseguiu mesmo deixar ele curioso, a sua intenção era apenas a irrita-la no momento, para ver até onde poderia chegar, se ela se rebaixaria aos tão contestados grifinorianos, se ela seria capaz de tal modo. Era tudo para ser colocado dentro de seu livro de histórias de Hogwarts, conhecido como a caixa preta de seu cérebro.

    - Só queria ajuda-la, mas isso é muito para o seu orgulho e para o seu nariz empinado. – comentou recuando o braço que estava com o livro estendido em sua mão. – E ainda quero. Por isso mesmo não se preocupe, eu o devolvo. Posso entrar agora na biblioteca, ser monitor tem seus privilégios... – deu um sorriso debochado a ela, sabia que uma garota sonserina normal – normal, iguais aos demais, excesso de autoconfiança e um jeito só deles que se acharem os donos do mundo – como aquela não conseguiria ter aquele cargo, e nem queria, o seu desejo certamente era se juntar ao Lord Voldemort.
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MensagemAssunto: Re: Corredores   Corredores Icon_minitimeQua Ago 12, 2009 9:45 pm

BY HARMONY EVANS
Played by Ritta

Zwei November 1978 - Morgen
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"Danke"*




    O lufano agora folheava um dos livros, sem visível interesse. Concerteza seria só para saber sobre o quê o livro era – não sei porquê esse interesse, sinceramente. Eu continuava a observá-lo, apesar das minhas mãos estarem confortadas nos bolsos quase imperceptíveis do meu vestido. A minha mão direita segurava a varinha, mesmo que a última coisa que eu fosse fazer era atacar o monitor.

    - Não está pensando em retirar do bolso a sua varinha, está? Acredite, conseguirá fazer o que deseja, que é me acertar um feitiço...- Ele avisou, ainda a folhear o livro – concerteza, prestara atenção ao meu gesto. Levantei uma sobrancelha e retirei as mãos dos bolsos, cruzando os braços, com as mãos vazias, dando a entender que não iria atacar. – Mas acredite, seja lá o dano que eu sofra você receberá uma punição severa, seus pontos irão ser diminuídos em quinze e ainda passará uma longa detenção comigo.

    - Diggory, eu não sou como os outros sonserinos: eu penso, antes de atacar. Não me movo por impulsos idiotas, nem por rivalidades infantis.- Expliquei, com um tom frio na voz. Era absolutamente verdade: eu não me movia por impulsos idiotas nem por rivalidades infantis. Eu não gosto de trouxas, nem de nascidos-trouxas, apesar de suportar mestiços – sou preconceituosa, algum problema? -, mas não ataco todos os que vejo à frente.

    Agir por impulso é agir idiotamente.

    Agir depois de pensar quatrocentas mil vezes sobre o assunto é agir com a inteligência que Merlin nos deu. E eu, prefiro ser taxada de perfeccionista do que de idiota, impulsiva, fraca, etc..

    Amos Diggory fechou o livro e, após eu pedir-lhe, esticou o braço, como que para mos entregar, enquanto provocava:


    - Só queria ajuda-la, mas isso é muito para o seu orgulho e para o seu nariz empinado.- De seguida, ele recuou o braço, ficando ele com os livros. Eu que já tinha uma mão estendida para ficar com eles, tive também que recuar o braço, olhando interrogativamente – com as sobrancelhas arqueadas – para o lufano. – E ainda quero. Por isso mesmo não se preocupe, eu o devolvo. Posso entrar agora na biblioteca, ser monitor tem seus privilégios...- Ele explicou-se e eu dei um meio sorriso que, apesar de um pouco sarcástico, era verdadeiro.

    Quem diria: um lufano a ajudar uma sonserina, han?! O céu devia estar a cair, naquele preciso momento. Mas não estava, felizmente.


    - Danke.- Agradeci, num perfeito alemão.

    Eu era alemã e, apesar de falar inglês perfeitamente bem – apenas com um bocadinho de sotaque -, tal como francês, eu preferia usar de vez em quando a minha língua nativa. “Danke” é uma palavra mais bonita do que “Thanks”, não acham?


    - Livraste-me de uma ida à biblioteca, num Domingo pouco frio.- Dei uma pequena risada gélida, com os lábios ainda presos num meio-sorriso, e virei costas, caminhando pelos corredores.

    Tinha sido interessante conversar com o lufano. Eu aprendera que até os lufanos notavam na extrema impulsividade – e extrema estupidez, atrevo-me a dizer – que movia a maioria dos sonserinos.

    E, afinal, era verdade que ele me livrara de uma ida maçante à biblioteca...!

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MensagemAssunto: Re: Corredores   Corredores Icon_minitimeQua Ago 12, 2009 9:46 pm

BY ACQUA BLACKMORE
Played by Mari

Sinceramente eu estava feliz, dois mortos e eu continuava viva que nem uma alface, era bom acordar e ter a sensação de estar viva e de ter mais um dia de vida. mas me tinha feito perceber muita coisa, aquela noite poderia ter sido a ultima da minha vida, a ultima da vida de Amos.

Poderia ter sido a ultima noite dela, ou até mesmo a minha ultima noite... me fez perceber que eu tinha estado a desperdiçar tempo demais da minha vida, aquilo não ia parar, mais mortos iriam acontecer e quem sabe eu estava na lista, ou mesmo Amos estava na lista. Eu perdi demasiado tempo fingindo que nao senti nada por ele, perdi muito tempo agarrando outros meninos para tentar atingir ele, sinceramente nao sei se funcionou, mas se eu tivesse morrido nao tinha valido de nada.


Eu tinha ido a procura do Amos, era aquele dia, estava farta de perder tempo ia botar tudo para fora. Eu tinha a certeza que ele sentia alguma coisa por mim, eu tinha quase a certeza disso, a maneira como ele me falava, a maneira como ele olhava para mim nao me enganava mais, eu não podia perder mais tempo, nao podia perder mais tempo, sim qualquer minuto sem ele era um desperdicio de tempo. Todos as horas, todos os minutos, todos os segundos, todos os microssegundos sem ele eram um desperdicio de tempo. Caminhei pelos corredores e la estava ele. Sorri e caminhei ate ele

-Amos- sorri-preciso falar muito serio com voce
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MensagemAssunto: Re: Corredores   Corredores Icon_minitimeQua Ago 12, 2009 9:50 pm

BY AMOS DIGGORY
Played by Lippe

    Rivalidades. Essa simples palavra poderia definir toda uma escola de magia e bruxaria. Era engraçado você ouvir os boatos do lado de fora, nunca que uma escola ficaria dividida entre os alunos. Assim todos pensam, na verdade, muitos pensam assim. Essa rivalidade que os alunos acabam sendo sujeitos a participarem é por causa do passado, por causa dos fundadores da escola, e para piorar a situação um louco que se acha o dono do mundo enfiou na cabeça que precisa deixar só as pessoas que pertenceram à casa das cobras. Amos Diggory tinha esse problema, todos o achavam um idiota só por estar na Lufa-Lufa. Mas em si, ele achava mais idiota os alunos que queriam entrar para o clubinho daquele-que-não-se-deve-ser-nomeado. Era o orgulho pegando no peito dos alunos, e a maioria dos pais fazendo pressão nele. Uma coisa era certa, Amos não iria e nem queria fazer parte do clã, e mais queria pelo menos tentar ter uma paz com os alunos daquela casa, que são excluídos porque querem e não porque os outros não querem se associar a eles. Um grande exemplo fora agora no corredor.

    Esse era o jeito dele, ajudava qualquer um e não importa a casa e as suas atividades extracurriculares. Atenção e dedicação, palavras que serviam de grande exemplo para um monitor. Diggory não deixou de sorrir quando soube que ajudou, que iria ajudar. Só de ter aquele gostinho de satisfação, aquele sentimento de que conseguiu arrancar um sorriso sincero de uma pessoa, e pode ser útil em alguma coisa era o bastante, já havia ganhado o dia. E aquele dia ainda só estava começando.

    - Tenha um ótimo domingo, srta. Muller. – soltou sorrindo ao ver a garota se afastar dele. Diggory ficou com uma cara de bobo olhando para as costas da garota. Pensava como era estranho mesmo ter algum sonserino que não quisesse toda aquela guerra, que não queria aquela batalha. Ela era mais inteligente que os demais, pensava mesmo, e ele percebeu isso. Não tinha motivos para participar de algo que não sabe como começou, abraçar uma causa só porque muitos fazem, definitivamente, não era a melhor solução. Tinha que ser muito orgulho para isso. Porém ele pensou que se fosse com a sua casa seria esse idiota, infelizmente. Era monitor só para se algo mais pela casa, ele era uma espécie de sonserino, só que fazia parte da Lufa-Lufa.

    Desceu o olhar para o livro em suas mãos e inconscientemente passou o dedo de leve pela brochura da capa, pela gravura escrita a mão. Um avançado livro de feitiços, qualquer aluno mais novo iria querer ter o prazer e o ter em mãos, porém nem todos os feitiços eram para batalhas, alguns eram como aparatar e até técnicas para mudar o cabelo tanto em coloração como em tamanho e corte. Olhou para o corredor e não viu mais a figura da sonserina, ela deveria mesmo estar muito ocupada para não ter se lembrado que a biblioteca só abriria a tarde. E bateu levemente o livro algumas vezes contra a palma de sua mão, como se aquele movimento poderia dizer o que ele tinha que fazer no momento, o pior que ele já sabia, tinha que levar o livro para a biblioteca. Estava então apenas deixando o tempo cuidar do tempo, ou era autista.

    Deu alguns passos pelo corredor, sorrindo e dando até bom dia para os poucos quadros ali presentes. Podia ouvir a suas costas alguns quadros comentarem sobre a conversa do lufano e da sonserina, deixando ele um pouco envergonhado. E apertou os passos para evitar o burburinho maior. Quando estava perto para subir as escadas, faltando apenas passar por uma armadura, ouviu seu nome ser gritado do outro lado corredor. Uma voz feminina fez isso. E ao se virar deu de cara com uma loira, que caminhou em sua direção, e ele fez o mesmo, para encurtar os passos dela.

    Seu coração acelerou um pouco, bem, ela não olhava na sua cara, não gostava nem da sua presença e agora o chamava e queria falar sobre algo sério. Já imaginava qual era a situação, ela iria dedurar algum aluno. Era normal fazerem isso, havia alunos falsos na escola. Balançou um pouco a cabeça tentando fazer aqueles pensamentos fugirem de sua mente, não queria ter pensado naquilo, tinha que ser outra garota, ela não faria isso. Acqua Blackmore era uma das garotas mais bonitas da escola, e o lufano até tentou algo com ela, e como sua atitude foi em vão, ele tentou pelo menos a amizade, mas parecia que ela tinha nojo dele.

    - Bom dia, srta. Blackmore... – cumprimentou a garota sorrindo. – Então me diga logo e mate minha curiosidade. – brincou dando uma leve e rápida risada ao final. Ele tinha que ser ele mesmo, por mais que seja difícil e o passado ainda falasse mais alto. Ele até tentava não baixar o olhar e não olhar para os lábios provocantes da garota.
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MensagemAssunto: Re: Corredores   Corredores Icon_minitimeQua Ago 12, 2009 9:51 pm

BY ACQUA BLACKMORE
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* O amor esta no ar*




A noite anterior tinha sido no minino aterradora que não tinha explicação possivel, o medo abalava os alunos e até os professores de Hogwarts. Afinal dois alunosn estavam mortos e todos naquela escola seriam humanos, vivos, que podiam morrer a qualquer hora. Nesse momento qualquer um de nós estavamos em perigo de morrer. Quer dizer em perigo de morrer estavamos todos os dias, a toda a hora sempre que nos levantamos da cama estavamos em pergido de morrer. Mas agora mais que nunca teriamos um assassino dentro das paredes da nossa própria escola.

''Quando morremos, deixamos atrás de nós tudo o que possuímos e levamos tudo o que somos''

Aquelas mortes me deixaram a pensar no que eu tinha feito durante esse tempo, eu pensava que pelo fato de estar sendo como ela, galinha pegando todos e ignorando o que sentia verdadeiramente pensava que podia ser feliz. Mas me faltava alguma coisa, eu estava apaixonada e por muito que eu tentasse não conseguia esquecer e retirar o garoto do meu coração. Eu sabia que ele me iria rejeitar. Ele sempre iria fazer isso, estava farta sinceramente.
Eu não agentava sofrer mais e a minha galinhagem era a minha escapadela para não sofrer tanto ao ver outras com ele. Talvez se ele me visse com outros tivesse uma ponta de ciúmes por mim, por muito pequena que fosse. Era só isso que eu queria, por muito pequena que fosse. Não pedia nada demais.

Desde o primeiro ano que eu estava apaixonada por ele, tirando que ele olhava para todas menos para mim...ele olhava até para a garota mais feia da escola só para não olhar para mim, faz ideia de como isso doi? Não faz...magoa mais... ele até namorava com a lula gigante só para me atingir e para me maogar, mas era eu masoquista e nao conseguia tirar ele da minha cabeça. E de hoje não passaria. Procurei o Amos por todos os corredores e o encontrei finalmente num dos corredores e o chamei caminhando até ele. Meu olhos fitavam o chão não fosse eu pisar uma casca de banana. Meu coração batia aceleradamente e se acelerou mais ainda quando notei que ele vinha na minha direção


- Meu Merlin... que eu faço agora? Merlin me ajudeee

- Bom dia, srta. Blackmore... - Amos sorria para mim– Então me diga logo e mate minha curiosidade.

Até senhorita eu já era. Ele queria que eu lhe matasse a curiosidade mas o meu medo falava mais alto, eu estava farta que ele me rejeita-se e não aguentava isso de novo.

- Curiosidade voce diz?

Porque me estava custanva tanto dizer aquelas palavras aquelas simples palavras 'Eu te amo', eram palavras que faziam parte do meu dia a dia, porque era essa mentira que muitos garotos caiam nos meus pés. Mas agora eu não lhe conseguia dizer... nao entendia o porque, talvez porque era a verdade? A mais pura das verdades.

- Então iremos matar essa curiosidade- disse me aproximando dele e o fazendo enconstar-se na parede. - E sabe que a curiosidade matou o gato? -sorri e passei as mão pelos lados dele impedindo- o de fugir, seria agora ou nunca, aproximei lentamente os meus lábios dos dele e o beijei apaixonadamente.

Só desejava que a reação dele fosse boa
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MensagemAssunto: Re: Corredores   Corredores Icon_minitimeQua Ago 12, 2009 9:52 pm

BY AMOS DIGGORY
Played by Lippe

    Aqueles corredores andavam muito silenciosos, muito calados. Os boatos atingiram toda a escola, os quadros mesmo atentos estavam com medo. Os alunos não queriam falar ou comentar, não queriam nem sair do Salão Comunal em um dia de domingo. Hogwarts estava vivendo um caos. E nem a turma do Potter era vista aprontando. Amos Diggory tavez era um dos poucos que andavam e pairavam pelos corredores fazendo nada. Não corria o risco de morrer e se corria não iria se deixar abalar, era corajoso. Pelo menos pensava que era.

    Bem, mesmo com todas as preocupações encontrou com uma sonserina, que parecia ser bem mais diferente que os demais de sua casa. E depois quando pensou mesmo em seguir para um local mais seguro outra garota o parou. Agora sim, era mais estranho. Acqua Blackmore queria conversar com ele. Até conseguia conviver com o passado, até conseguia esquecer, mas agora quando está sozinho com ela tudo vem à tona. Um baque em seu cérebro. Gostava da garota, ainda gostava e quando achou uma forma de a esquecer, quando parecia ter encontrado uma outra pessoa que o fazia sentir algo tão grandioso ao que ele sentia, a loira volta.

    Seu olhar era diferente parecia ser mais objetivo, mais desafiador, era até intimidador. Mas no fundo ainda encontrava a mesma garota pela qual era apaixonado, pela qual admirava. E todo o sentimento que dormia tranquilamente acordou. E o sorriso dela lhe deu novas esperanças.

    Encostou-se na parede e sentiu o corpo tremer um pouco, o coração disparar em pulsação, nenhuma garota tinha feito aquilo com ele. Seus olhos um pouco amedrontados encaravam a garota, queria mesmo saber o que se passava com ela. O que ela queria? Sentiu um medo de achar que ela seria a tal assassina de Hogwarts, ele estaria prestes a morrer. Tanta coisa passava em sua mente, como ele ainda gostava dela. Como ele a salvou alguns anos atrás de um bicho-papão na aula de DCAT quando ela não conseguiu usar o feitiço no bicho. E agora a pessoa que ele sem importava muito estava prestes a lhe matar. E ela se aproximou do rapaz, lentamente. Aquela lentidão fazia seu coração disparar mais, estava explicado o que ela queria lhe falar, o que aconteceria. Fechou os olhos ao sentir seus lábios se tocarem. E a beijou. O beijo que ele mais esperava desde seu primeiro ano, desde quando ela não quis nada com ele. Deixou o livro escorrer de sua mão e cair encostado a parede, a mão agora livre subiu lentamente pelos braços dela e parou em seu pescoço acariciando o local e a outra em sua cintura a puxando para mais perto de si. Era como se ele estivesse vivendo em um sonho, como se tudo aquilo que ela mais queria e já tivesse perdido as esperanças aconteceu.

    - Mais um pouco e você me matava também... – disse ofegante, sorrindo para a garota e acariciando o rosto dela com o polegar. – O que a fez mudar de idéia? Pensei que não queria mais me ver... Você sempre dizia que me odiava. – falou depois de recuperar um pouco o fôlego. Era verdade que ela a pentelhava, que ela queria mesmo que ela lhe desse atenção, e quando ele parou com isso, ela sentiu falta? Deixou o tempo cuidar do tempo. Amos até pensou que pelo que ela era na escola, seria mais um na lista dela, ela queria ter um lufano bobo e que se importava com as pessoas mesmo elas o fazendo de capacho. Pisando em seu peito.
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MensagemAssunto: Re: Corredores   Corredores Icon_minitimeQua Ago 12, 2009 9:52 pm

BY ACQUA BLACKMORE
Played by Mari

Eu tinha perdido muito tempo, tempo precioso que só agora entendi que tinha sido desperdiçado, tempo desperdiçado que podia ter fim a qualquer hora. Hoje podia ser meu ultimo dia viva. A morte de dois alunos me fez ver isso, qualquer aluno estava em perigo. Eu não estava disposta a perder mais tempo. Fingir que estava feliz sem ele, fingir que não gostava dele, fingir que não morria por dentro cada vez que ele estava longe de mim. Chega para mim. Sabendo que esse podia ser o meu ultimo de vida eu não abdicaria mais da minha felicidade. Não abdicaria mais de me sentir completa. Não abdicaria mais do Amos

Eu sabia que ele sentia alguma coisa por mim, ele tentou namorar comigo no primeiro ano, mas eu feita boba não quis nada com ele, mesmo apaixonada por ele quis ficar longe dele, pura besteira eu sei. Mas só depois entendi que amava ele e o quanto eu precisava dele para ser feliz. Eu não aguentava ver ele com mais ninguem. Principalmente com ela, com a minha melhor amiga, eu não aguentava ver o garoto que eu amava com a minha melhor amiga... me dava um aperto no peito... Como a Blair era capaz disso? Nada mais interessava,de hoje não passava e eu iria ter o Amos comigo....depois me entenderia com a Blair

Eu estava decidida a fazer o mais certo, ser feliz com o Amos é certo. Ele estava no fundo do corredor com o seu livro na mão como a maior parte das vezes, eu o chamei e os dois caminhamos um até ao outro. Aquilo tinha que ser feito, se ele já não me quisesse eu aguentaria...mas eu tinha que tentar. Encostei ele na parede e lentamente fui aproximando os meus lábios dos dele lenta e apaixonadamente. Minha feliciade aumentou quando Amos correspondeu ao meu beijo, me assustei quando ele deixou cair o livro no chão mas nada iria parar aquele beijo, o beijo que era a coisa mais importante para mim. A sua mão subiu suavemente pelos meu braços e parou no meu pescoço enquanto a outra estava na minha cintura e me puxou mais para perto dele.

Tudo o que eu mais queria

- Mais um pouco e você me matava também... - o seu polegar acariciava o meu rosto enquanto ele sorria para mim.

-Te matava? Não isso não! Eu não aguentaria

– O que a fez mudar de idéia? Pensei que não queria mais me ver... Você sempre dizia que me odiava.

Como ele podia pensar isso? Como ele podia pensar que eu nunca mais o queria ver? Minha vida sem ele não era nada... será que ele achava que era apenas mais um? Não era... ele era ''o tal''

Não... eu nunca mudei de ideias... eu sempre quis te ver- sorri Minha vida sem voce não fazia sentido... e quanto a te odiar... eu te odiava porque voce não estava comigo

Agora eu podia dizer que estava completamente feliz... mas será que ele ainda me queria? So ele sabia
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MensagemAssunto: Re: Corredores   Corredores Icon_minitimeQua Ago 12, 2009 9:53 pm

BY AMOS DIGGORY
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    Estranho. Essa palavra poderia resumir tudo que passava na cabeça do jovem Diggory e no seu sentimento pela garota loira corvina que ele abraçava. Do primeiro ao seu quarto ano, mesmo que ele ficava com algumas garotas – poucas – mas o seu coração e verdadeira pessoa que ele queria estava sempre do seu lado nas aulas e ele nem podia falar nada, não queria ter mais uma investida errada, mais um ponto negativo no relacionamento inexistente entre eles. E agora no sétimo ano prestes a sair da escola, prestes a se tornar um jogador de quadribol, encontrou uma garota que o fazia balançar do mesmo jeito que a loira. Acreditava também que o sentimento que ainda existia pela loira tivesse adormecido para sempre, pura ilusão. Foi apenas ela avançar delicadamente, olhar em seus olhos e tocar em seus lábios para o vulcão entrar em erupção. E todo um passado renascer, toda uma esperança e vontade retornar aos beijos e ao sentimento.

    Abraçado a ela ainda imaginava se estava fazendo o certo se queria acreditar em um amor, em um sentimento que ela não queria mais, que ele apenas queria viver com outra pessoa. Sentia-se um pouco bobo por estar assim, mas não tinha como negar que tudo aquilo era o que ele mais queria em tempo. Estar nos braços dela e poder sorrir sem ser ameaçado, sem ser humilhado pela garota. Não sabia o porque, mas se preocupava com a garota. E nos últimos anos a suas aproximações dela eram por causa do seu cargo de monitor, por ser curioso e saber o que ela estaria fazendo, se estava tento atitudes que ele deveria desconfiar. Porém suas atitudes não eram as melhores, por mais boa que seja sua intenção sempre recebi o esperado em troca, como também ela poderia adivinhar que a garota por quem ele era apaixonado era ela.

    - Desculpe... – soltou, encostando a cabeça dela lentamente em seu ombro bem perto de seu pescoço, a mão ainda sobre a os cabelos loiros dela acariciando levemente. Diggory ainda estava encostado na parede daquele corredor ainda buscando entender como tudo aconteceu, como foi acontecer e por que aconteceu. Perguntas sem respostas, talvez as respostas seriam ruins e seria melhor nem saber qual era.

    Alguns segundos antes pode ver que ela não mentia e seu coração pulsou mais forte, ela sentia o mesmo que ele. Seus olhos estavam sobre o dela, e via os brilhos satisfeitos do dele. Era como um sonho. Tudo aconteceu tão de repente. O beijo, as caricias, o abraço e as palavras saíram com naturalidade. Não podia negar que ele estava novamente balançado por ela, que ela era mesmo a ração dele ser assim tão gentil, tão sorridente com os outros. A forma que ela sempre lhe tratou, e as raivas que sentia dela em momentos, acabaram fazendo ele tirar a conclusão que as pessoas não precisavam ser tratadas assim. Era grato por ela lhe ensinar, dar forma mais dura, mas lhe ensinar.

    O jovem estava um pouco sem graça, estava até sem palavras, não sabia o que responder a ela, não sabia o que dizer. Tinha o receio de que alguma palavra que saísse pudesse acabar com todo aquele clima entre os dois, todo aquele sonho que se tornara real da melhor maneira possível. – Eu te amo Acqua. Sempre te amei... Desde o primeiro dia de aula quando a vi na sala de Transfiguração, quando sentou ao meu lado. Sabia que era com você que eu queria ser feliz. – sussurrou ele só para ela ouvir, as paredes daquela escola tinham ouvidos e se não estivesse tão atento diria que os quadros na parede prestavam atenção nos dois. – Eu queria estar ao seu lado... Só ao seu lado, mas eu desisti quando a garota a qual um dia eu fui apaixonado não existia mais. – e a encarou sorrindo. Ela tinha lindos olhos, lindos lábios provocantes, e um rosto com traços perfeitos. – Seria ruim viver com isso guardado comigo... Sempre a quis, e mesmo que mudamos muito em sete anos na escola ainda continuo amando, ainda sinto o que sempre senti por você. E só você me faz assim... – e aproximou lentamente seus lábios ao dela dando um beijo mais demorado e lento, igual a conversa suave e delicada que estavam tendo.
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