Jardins Externos

BY LILLY EVANS
player by Christy





Quando acordara naquela manhã, tudo ainda estava silencioso, suas amigas e colegas de dormitório ainda dormiam tranqüilas. Sem barulho fazer caminhou com passos leves e suaves a pegar suas roupas, uma calça jeans azul clara, e uma blusa de meia manga vinho, que deixava amostra seu relicário lembrança de sua avó materna. E caminhou ao banheiro, tomando uma longa ducha quente. Enquanto pensava em tudo que acontecera. A morte do professor. Ainda se recordava do horror da cena e como fora difícil afastar os alunos pequeninos daquela cena, alguns ainda tinham pesadelos. Era doloroso demais que crianças ainda passassem por aquilo. Hogwarts exibia claramente uma fragilidade assustadora. Em quem realmente confiar era uma questão a ser levantada.

Penteava os cabelos tranqüila os secando com um aceno da varinha e sorriu para a imagem ali refletida no espelho. As sardas continuavam marcando sua face, além dos olhos esverdeados, mas ela crescera. Aos trancos, mas crescera, mudara muito em alguns aspectos, mas conseguira manter o fundamental para ela, sua coragem e lealdade.

”Sete anos..”-Pensou imaginando quanta saudade aquele castelo deixaria nela, e quais lembranças ela carregaria para sempre com ela. E sacudiu a cabeça terminando de se vestir, colocando sobre as vestes uma capa. E saiu do dormitório, passando pelo salão comunal que ainda tinha a lareira com a pequena brasa a terminar de queimar. E vazio e silencioso. Havia alguém recostado em uma poltrona ao fundo, mas resolveu não atrapalhar o sono de quem, quer que fosse. E saiu pela porta cumprimentando o fantasma do frei gorducho que passou por ela, e riu da breve reverencia que este fez, voltando a caminhar pelos corredores vazios.

Parando na porta que levaria ao jardim. E olhando o céu com algumas nuvens, e sentindo a brisa suave e ainda gelada do outono a lhe tocar a face, e mover seus cabelos em uma dança suave. Fechou os olhos aspirando lentamente o perfume, sentindo e distinguindo o cheiro da terra úmida, das pequenas plantas e ervas que cresciam grudadas as paredes de pedra lisa e fria do castelo. Abriu os olhos caminhando para o jardim interno. Sentindo os raios do sol lhe brindar e iluminar, como se tentassem realmente demonstrar uma luz ao final do tempestuoso túnel que todos naquele castelo apreciam viver e ter entrado. Parou na extremidade do jardim se sentando em um velho banco de pedra lisa. E inclinando a cabeça pra trás para ver as nuvens no céu e um sorriso doce brincou em seus lábios, ao se recordar que o fazia quando pequena: adivinhar a forma da nuvem.

-Essa parece um coelho...-Falou sorrindo. Admirando a nuvem que passava lentamente, e mesmo assim sem encobrir o sol. Aquele clima todo a fez acreditar em algo a mais. E esquecer suas duvidas, medos e inseguranças. Ficar alia te a hora do café da manhã parecia ótimo agora...

BY JAMES
Played by Victor

James se dera ao luxo de acordar um pouco mais tarde naquela manhã, mas ora era sábado e ele acordava todos os dias muito cedo para assistir as aulas então vamos dar um desconto. Quando pulou da cama e descobriu que o dormitório já estava quase vazio, ouvia apenas os roncos de algum dorminhoco que pensou ser Sirius, mas mais tarde descobriu que não. Aluado já se fora e devia ter levantado cedo, ultimamente o amigo dera para “abrir a biblioteca” junto a srta. Jade Foss todas as manhãs. ”Se ele continuar assim vai acabar sendo contratado como auxiliar de biblioteca...” pensou ele imaginando como seria se Remus trabalha-se na biblioteca. Rabicho também já acordará e ele imaginou que o amigo estivesse no salão principal devorando toda a comida possível no café ou quem sabe na própria cozinha “tirando comida direto da fonte”. Admirou-se que Sirius tivesse acordado mais cedo que ele afinal na noite anterior James colocara umas gotinhas de poção do Sono no suco do amigo.

”Maroto não perdooa...” pensou ele ao se lembrar da cena da noite anterior, e estava certo, maroto não podia perder uma chance de aprontar, ainda mais com outro maroto, aprontar com outro maroto era a maior marotice possível! Enfim, recapitulando, ele tomou um banho rápido, vestiu uma calça jeans e uma jaqueta vermelha de couro de dragão, uma roupa não tão formal, foi para frente do espelho e assanhou o cabelo, sorriu e soltou uma piscadela para si mesmo ”Perfeito! Pago dez galões ao Ranhoso se não arrancar pelo menos três suspiros até chegar ao meu destino. pensou.

A verdade é que ele não tinha um destino, mas sabia para onde queria ir, queria ir para onde Lilly Evans estivesse. Hora aquilo parecia loucura, ela poderia estar em qualquer lugar, fato, mas para os marotos localizar qualquer pessoa que fosse dentro dos limites de Hogwarts era a coisa mais fácil do mundo. James apanhou dentro do bolso interno de suas vestes escolares um pedaço de pergaminho de aparência velha e surrada, dobrado, parecia apenas um pergaminho comum, mas pode acreditar não era! Enfim ele encostou a ponta da varinha no pergaminho e murmurou:

– Juro solenemente que não farei nada de bom!

Enfim o pequeno e malcuidado pedaço de pergaminho revelou os seus segredos, aos poucos os traços negros começaram a aparecer e se revelar, James desdobrou o pergaminho e contemplou sobre sua cama o mapa completo de Hogwarts, todos os cômodos, todas as passagens secretas e ainda algo mais sensacional, vários pontinhos cada um com um nome em cima indicando onde estava cada pessoa na escola, aquela era sem dúvida a obra mais sensacional dos marotos, o Mapa do Maroto era uma forma de encontrar pessoas, de se proteger de professores e monitores e de descobrir todos os segredos de Hogwarts.

Não foi difícil encontrar Evans, bastou olhar para os lugares onde supostamente ela poderia estar: dormitório feminino, Salão comunal, sala dos monitores salão principal, biblioteca (onde James encontrou o pontinho com o nome de Remus Jonh Lupin provando que a sua intuição estava mais do que correta) e nos jardins. Veio encontrar o pontinho que encabeçava o nome de Lilly Evans nos Jardins, já tinha aonde ir, sorriu.

– Malfeito Feito!

Ele sorriu e voltou a dobrar o mapa que voltara a ser apenas um pedaço simples de pergaminho, guardou-o no bolso interno da jaqueta bem como um espelhinho de rosto que estava sobre a sua mesa de cabeceira. Aquele não era um espelho para ele ficar se olhando e admirando sua própria beleza, não, aquele era um espelho diferente com função de comunicar, era melhor que um celular 3g (xD), o outro par ficava com Sirius e quando queriam se falar bastavam olhar-se no espelho e chamar o nome do amigo e logo podiam se ver na integra (com qualidade muito superior ao dos celulares da claro kkkk).

Perfeitamente pronto ele deixou o dormitório, com Sirius ainda aos roncos, e foi rumo aos jardins, não estava com fome e se tivesse mais tarde poderia ir a cozinha onde com certeza seria muito bem servido pelos elfos domésticos. No caminho para o jardim soltou algumas piscadelas para umas garotas bonitinhas e com certeza arrancou mais do que três suspiros. “É Ranhoso acho que não te devo nada mesmo...” pensou ele lembrando do que havia pensado mais cedo naquele dia.

Ranhoso era Severus Snape, um sonserino que James odiava desde o dia em que conhecera no expresso de Hogwarts, naquela ocasião James já o provocava chamando-o de “Snnivelius”, algo assim, ele não lembrava muito bem. Enfim, Snape era um garoto feio, horrível, tinha nariz adunco e torto, longos cabelo negro e oleoso, pele gordurosa, era um seboso e ainda usava cuecas encardidas. Você pode se perguntar como James sabe até sobre as cuecas do rival, bom fora no 5° ano, depois da prova de DCAT dos N.O.Ms, após provocar a ruivinha Lilly, James deixara Snape de “penas para o ar” e nisso aproveitara para lhe baixar as calças, em pleno lago negro na frente de todos. James jamais esqueceria aquilo e creio que Snape também não.

Mas vamos parar de falar do ranhoso, ele é um sonserino seboso que não merece todo este espaço que demos para ele e além do mais já chegamos aos jardins, foi rápido não? Enfim, lá estava ela, seus longos cabelos ruivos esvoaçando a brisa que soprava vinda do lago, estava sentado em um banco de pedra lisa. A coisa que James mais queria era poder acariciar aqueles cabelos a toda hora, tocar naquela pele linda e macia de Lilly e principalmente olhar no fundo dos seus olhos verde e vivo sem igual. Definitivamente não havia como não ser apaixonado pela ruivinha afinal ela era tão, tão... perfeita! É, mas o amor que ele sentia por Lilly era tão grande quanto o prazer que ele tinha de aprontar com ele, e ali o prazer vinha antes de tudo. Ele sacou a varinha e apontou para o cabelo da garota enquanto se aproximava silênciosamente.

– Chevelures.

Ele viu a sua obra de arte perfeita e sorriu maroto como só ele sabia sorrir, parecia um pai que havia acabado de ensinar seu filho a falar a primeira palavra da vida dele, estava muito satisfeito consigo mesmo. Sem dúvida Lilly jamais lhe perdoaria pelo que fizera, está curioso para saber o que então fizera esse feitiço? Simples, mudará a Cor do cabelo de Lilly, pois é as belas madeixas de vermelho intenso sumiram e deram lugar a uma cor um tanto excêntrica: verde mar com umas mexas de azul ciano. Ele se aproximou da garota e assanhou um pouco os cabelos para dar aquela impressão de que havia acabado de pousar de um vôo.

– Adorei seus cabelos Evans, pintou ontem ou hoje cedo? – perguntou zombeteiro – Sério ficou legal, só acho que podia ter escolhido uma cor mais discreta, esta parecendo a rainha dos sereianos.

Concluiu com um sorriso exclusivamente dele no rosto.

BY LILLY EVANS
Played by Christy





Fitou o céu, fechando um pouco os olhos quando um raio de sol batera neles. E os abrindo depois quando uma nuvem passageira encobrira um pouco tal sol. Para logo sorrir ao ver uma borboleta passar de forma graciosa bem diante de si, e estendeu a mão deixando ela pousar de seu vôo contra a brisa em sue dedo. E ficou a admira RO abrir e fechar das asas desta. Como era delicada e bela. E logo esta voara para longe, indo brindar com sua beleza outras partes daquele jardim. Pode ver alguns alunos pequenos, provavelmente do 1º ano a correr atrás das libélulas e riu com a cena. Brincara muito assim quando pequena. Na época em que sua irmão ainda conseguia conviver com ela. um suspiro saiu por seus lábios rosadas antes de sacudir a cabeça, deixando a cascata avermelhada moldar seu rosto. E fechar os olhos.

Querendo sentir apenas a brisa, e distinguir os cheiros e som, podia ouvir claramente risadas ao longe. E um barulho de algo a mexer nos galhos das arvores, esperava que não fosse outro aluno a escalar eles. Podia ouvir passos também, distantes e mais próximos, sobre as folhas secas no chão, que indicavam claramente que outono chegara. E sentiu um novo aroma, aroma que ela conhecia.. E apenas confirma quando ouviu a voz que a fez abrir os olhos e inclinar um pouco a cabeça.

”Eu não mereço isso...”-Pensou.

<BLOCKQUOTE>James escreveu: – Adorei seus cabelos Evans, pintou ontem ou hoje cedo?
</BLOCKQUOTE>

-Potter...Não comece...Vá brincar com suas fãs!!-Falou o encarando, notando os cabelos como sempre assanhados. Ainda daria a ele um pente!! E sentiu a face aquecer levemente ao encontrar os olhos dele. E desviou rapidamente. Só então prestando atenção no que ele falara...

”Como assim pintei?!”-pensou se erguendo e pegando os fios do cabelo e arregalando os olhos antes de abrir e fechar a boca. E erguer a cabeça, sua face agora estava rubra, mas não de timidez, e sim de raiva!

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Citação :

James escreveu: -Sério ficou legal, só acho que podia ter escolhido uma cor mais discreta, esta parecendo a rainha dos sereianos.

-Seu...-Começou com os olhos estreitos. ]-Mas será que você não sabe se ajustar??!! Que inferno Potter!-Esbravejou ainda mais ao ver o sorriso no rosto dele. E pegou sua varinha no bolso da calça e mirou pros cabelos se concentrando e rezando pra dar certo e murmurou o feitiço para desfazer aquele. E pegou rapidamente uma das madeixas a olhando. Vendo alguns alunos passarem por eles e apontarem. Estava começando a se irritar com aquilo. E um pequenino da Grifinória.

-Hey vem cá.. Olha vê se meu cabelo ta todo ruivo?-Pediu vendo o menino de bochechas grande e rosadas sorri encabulado e confirmar e sorriu, dando um beijinho de agradecimento na bochecha dele e vendo-o correr em disparada. E se virou encarando James Potter que ainda a encarava, só que agora sorrindo, um sorriso estranho que fez seu coração acelerar um pouco e definitivamente ela tenha de manter distancia dele.

-Você tem sorte de eu saber os limites, senão te transformaria no rei dos gnomos, Potter!-Falou se aproximando e apontando o dedo pra ele. -Será que em 7 anos você não consegue crescer???-Esbravejou, mas mantendo seu tom suave de voz.

”E como crescera”-Sua mente lhe gritou e a fez corar e se afastar dele. Voltando ao seu banco e se sentando nele. Tentando manter os olhos em outra coisa que não fosse ele.

-Obrigada, pelo singelo bom dia..E por demonstrar seus dotes de salão de beleza...-Falou passando a mão nos cabelos e o olhando de rabo de olho. Agora além de se preparar para todas as possíveis brincadeiras dele, tinha que tomar cuidado com seus cabelos!!! E viu duas jovens passar acenando para o jovem. Sacudiu a cabeça. Apesar de achar que ele mudara, e sabia das qualidades dele, ainda assim se irritava com o jeito dele. Porque ele tinha sempre de a provocar??? Ele não poderia apenas lhe dar bom dia como um garoto normal?

”Dia do passeio...”-Pensou com um sorriso, dessa vez iria só para não segurar nenhuma vela, quem sabe encontrasse alguma colega solteira por lá para colocarem a conversa em dia ou formavam um grupo. Só então notando que ele continuava ali, o encarou ambos olhando nos olhos. E não gostou daquilo. Estava insegura com as reações que ele começava a causar nela.

-Suas amigas, estão te esperando...Ou ta querendo mudar novamente a cor dos meus cabelos? Não sabia que você queria ser cabeleireiro Potter...-Perguntou com certa ironia.
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BY JAMES POTTER
Played by Victor

Definitivamente James era muito maroto, ele era o mais maroto entre os marotos, isto é, nenhum dos outros três gostava tanto de aprontar, de fazer pirraça, de pregar peças nos outros como James gostava. E ali na sua frente estava seu alvo preferido, Lilly Evans. A ruivinha parecia desligada, prestava atenção aos movimentos de uma borboleta que voava tranqüila no ar e ele não podia perder aquela oportunidade de pega-la desprevenida e aprontar com ela. Mas o que ele faria? A resposta veio rápido, seu cérebro maquinava rápido quando o assunto era aprontar uma marotice, ele teve a idéia genial: mudar a cor dos cabelos de Evans!

Ora os cabelos da garota eram o seu principal charme, James sabia daquilo melhor do que ninguém e mais do que isso sabia que a ruiva ficaria furiosa se mudasse drasticamente as cores de seu cabelo. Era um simples feitiço de transfiguração e James com certeza não teria dificuldades, afinal de contas ele era um dos melhores alunos da classe de transfiguração e com certeza não teria dificuldade alguma em fazer um feitiço para mudar a cor dos cabelos, e não teve. Ele sacou a varinha e apontou-a para Evans, murmurou as palavras e realizou o feitiço com perfeição ela nem sequer percebeu e ele admirou sua obra de arte, o cabelo de Lilly estava agora verde mar com algumas mexas em tom de azul ciano, definitivamente ela estava parecendo demais com a rainha dos sereianos.

Ele se aproximou sorrateiramente tendo a preocupação de não fazer ruído algum para pegar a garota de surpresa, ele não perderia de maneira alguma a chance de aporrinhá-la.

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Lilly Evans escreveu:

-Potter...Não comece...Vá brincar com suas fãs!!

O garoto teve a impressão de que ela havia percebido sua presença antes dele “se manifestar”, mas dispensou a hipótese, pois só o que queria aperrear a ruivinha Evans. Ele percebeu que ela corou quando seus olhos negros se encontraram com aqueles belos olhos em tom verde vivo, achou aquilo muito estranho, mas o fato de perceber que a garota ainda não havia se dado conta do que ele fizera o fez esquecer momentaneamente daquilo. Ele sorriu mais amplamente do que já sorria momentos antes.

Ele a viu pegar as mexas dos cabelos e enfim constatar que já não eram mais ruivos e sim verdes e James não se segurou em dizer que a ruivinha, ou melhor, ex-ruivinha estava bem parecida com a rainha dos sereianos. Ele viu a face dela ficar vermelha novamente, mas dessa vez era a fúria iminente que se revelava em seus olhos.

Lilly Evans escreveu:

-Seu... Mas será que você não sabe se ajustar??!! Que inferno Potter!

!

Ele a viu sacar a varinha e recuou um passo atrás só para se garantir que ela não faria nada, ora nunca se sabe, mulher em estado de fúria é um perigo acredite se quiser! Mas ela não tentou se vingar, pelo menos não por enquanto, estava desesperada para desfazer o feitiço e tentou o contra feitiço, James sabia um jeito mais fácil, mas não teria graça contar, nem conseguiria contar, pois teve um enorme de um acesso de riso. Logo muitos começaram a passar por ali e acompanhar James nas risadinhas zombeteiras, principalmente alunos do primeiro e segundo ano que não podiam ir a Hogsmeade e aproveitavam o final de semana na beira do lago.

– Hei Evans vai com calma ai, com essa pressa toda pode colocar fogo nos cabelos... – comentou entre gostosas risadas. – É sério, não precisa se preocupar tanto as pessoas estão gostando, vejam só o sorriso nos rostos deles!

Logo que ela pensou ter terminado surgiu um primeiranista de grandes bochechas rosadas, ele parecia um pequeno buldogue humano, e ela perguntou-lhe se seu cabelo estava perfeito mais uma vez e depois retribuiu-lhe o favor com um beijo na bochecha, James balançou a cabeça negativamente com aquele seu sorriso de deboche no rosto. Ela virou-se para ele e encarou-o e o garoto a olhou olho no olho com um olhar penetrando e maroto, relativamente difícil de explicar.

Lilly Evans escreveu:

- -Você tem sorte de eu saber os limites, senão te transformaria no rei dos gnomos, Potter!

Ele deu uma risada boa, daquelas gargalhadas bem gostosas em tom irônico, mas sem tirar seus olhos do da garota.

– Essa é uma ameaça muito séria Evans e além do mais se os gnomos já são danados imagine se eu fosse seu rei! – brincou – É, melhor pensar nisso, ou gnomos podem ir pegar no seu pé a noite!.

Ele comentou marotamente e viu a garota se aproximar dele com o dedo apontado em sua direção em tom de ameaça, manteve o mesmo sorriso zombeteiro como sempre.

Lilly Evans escreveu:

-Será que em 7 anos você não consegue crescer???

E ali o seu sorriso zombeteiro desapareceu, ela colocara o dedo na ferida de James, o garoto baixou o olhar rapidamente fitando o chão a tempo, porém de perceber que Lilly havia corado antes de se afastar e se sentar no banco tentando não manter a atenção voltada para ele. De alguma forma aquele comentário o incomodava, não sabia por quê. Ele coçou a cabeça meio sem graça, meio sem jeito, como quem acabara de ser surpreendido. O silêncio pairou entre os dois até ele ouvir a voz suave da garota que tanto te acalmava.

Lilly Evans escreveu:

-Suas amigas, estão te esperando...Ou ta querendo mudar novamente a cor dos meus cabelos? Não sabia que você queria ser cabeleireiro Potter...

Ele viu a garota passar a mão pelo cabelo, um pouco distante duas garotas conhecidas acenavam para ele, provavelmente desejariam que ele as acompanha-se até hogsmeade, voltou a fitar Lilly e viu a garota balançar a cabeça negativamente, naquele instante desejou saber ler mentes para saber o que estava se passando na cabeça da garota, ele estava com um pé na frente e o outro atrás, havia adorado aprontar com a garota, mas percebia que assim jamais conquistaria a garota que tanto amava.

Talvez Lilly estivesse certa, talvez fosse à hora de crescer, não que ele não houvesse crescido afinal ele crescera e crescera muito, mas ele ainda era apenas um garoto idiota que adorava aprontar que mostrar pra toda a Hogwarts o que conseguia fazer com uma varinha na mão e em cima de uma vassoura. ”Será que sou capaz de mudar tanto por uma garota?” ele pensou. A verdade é que ele realmente a amava e faria tudo por ela, mas será que nesse tudo incluía deixar de lado todo seu exibicionismo e as brincadeiras que tanto o deixavam feliz? ”Talvez só precise ser legal com ela e não deixá-la te ver aprontando!” falou uma voz em sua mente, mas seria ele capaz de não atazanar Evans de tanto que gostava de vê-la furiosa?

Lilly Evans escreveu:

-Suas amigas, estão te esperando...Ou ta querendo mudar novamente a cor dos meus cabelos? Não sabia que você queria ser cabeleireiro Potter...

Ele voltou a sorrir com o comentário da garota, balançou a cabeça negativamente e sentou-se no banco do lado dela olhando para o horizonte.

– Elas agüentam mais um pouco, eu acho! Mas pode ficar tranqüila, não quero mudar a Cor dos seus cabelos não, mas até que me deu uma boa idéia, se um dia precisar de dinheiro, é uma boa profissão não, se conhece belas garotas...

Ele falou, mas arrependeu-se de suas últimas palavras, talvez pudesse ter evitado aquela parte, mas ele era assim mesmo, sem papas na língua, dizia o que dava na telha, óbvio que isso às vezes podia magoar algumas pessoas com o que dizia e esperava que não fosse o caso com Lilly ou perderia mais pontos com a garota. As moçinhas que o esperavam voltaram a acenar para James e ele gesticulou fazendo sinal para que esperassem.

– Não vai ficar aqui sentada nesse dia lindo não é? Hoje é o final de semana em Hogsmeade, e creio que está sozinha assim como eu. – comentou rezando para que as garotas fossem embora – Será que hoje vai me dar a chance de tomar um café com você em Madame Puddifoot, que tal? Prometo não fazer nenhuma graçinha com você, nem deixar ninguém fazer.

Ele concluiu esperançoso com o coração acelerando um pouco ao fim de sua fala, achava que merecia uma chance, fora tão sincero e cavaleiro na maneira como a convidara, esperava que tivesse sido convincente.</BLOCKQUOTE>